9.3.06

O quadro de Sampaio, descodificado.

Há quem se lembre de cada uma ...!

Reparem nesta análise ao quadro aprovado pelo

Ex-Presidente da República Jorge Sampaio,
para figurar no corredor dosPresidentes.

(autor: Blog de Paulo Tomás "Analiticamente Incorrecto" )
1 – A imagem da cortina entreaberta relembra-nos o episódio das escutas telefónicas e do famoso envelope 9. Quem escuta, sempre se esconde por detrás do cortinado. A sua abertura é por si só a demonstração de que algo sai sem permissão.
2 – A imagem estilizada na escultura, não é senão a representação metafórica do fado nacional. Conforme reza o poema, “Tudo isto existe Tudo isto é triste Tudo isto é fado.”
3 – O pormenor da peúga preta representa a aristocracia do senhor Presidente. Como alguns blogues de referência já o afirmaram o Presidente Jorge Sampaio é um aristocrata. Não sendo passível de equivoco com o belo do “portuga” com a sua “meínha” de gesso e ténis da “adlilas.”
4 – A torção do dedo anelar da mão esquerda deve-se sem dúvida a algum incidente campestre, o qual não foi devidamente tratado pelo facto do ortopedista de serviço estar a tomar bicas ao invés de atender os utentes do SNS.
5 – A mancha da gravata foi um acto tresloucado durante o almoço. Este desvairo não foi do Sr. Presidente, mas sim do antigo Primeiro-Ministro Santana Lopes, aquando o término do almoço de dissolução. Fontes não oficiais afirmaram que se ouviu alguns barulhos vindos da sala de refeições precedidos por uma lenga-lenga “mas porquê Jorge, mas porquê Jorge”.
6 – A ponta afilada do sapato calçado no pé esquerdo interpreta a velha máxima de “matar baratas ao canto da casa”, é um facto que a espera pela eleição do Eng. Sócrates a secretário geral do PS, é um acto de extrema inteligência politica. Não houve nada que não fosse bem estudado.
7 – A boca do ainda nosso Presidente com metade sem expressão e a outra com uma expressão de desgosto, advém da ultima conversa a três que o senhor Presidente teve com o Dr. Manuel Alegre e o Dr. Mário Soares. Foi uma chinfrineira monumental, onde os gritos do homem sozinho num quadrado, aos murmúrios de “eu é que sou Portugal”, apelava o bom senso do Presidente. “Queridos amigos de tantas tertúlias idas, tenham calma, entendam-se, tenham calma.” (sem resultados, como se verificou).
8 – O pé daquela mesa é muito suspeito. Só pode ser um homem do SIED ou do SIS a vigiar a pintora.
9 – Um ultimo acto patriótico do nosso Presidente enquanto tal, apelando às novas cores das camisolas da selecção nacional. Um vermelho abordorado.
10 – A mancha no tapete (claro que não é carpete), é sem duvida o código mais difícil de deslindar, tudo leva a crer que se deve à sua viagem ao concelho de Nelas, onde o Sr. Presidente foi obrigado a andar por uns atalhos para evitar confrontos com uns arruaceiros que para ali andavam.
Resumindo é um bom quadro.

1 comentário:

Paulo Tomás disse...

É um facto. Isto há coisas que não lembram ao diabo. Por falar em diabo...